quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Os envolvidos no caso Renan

Apesar de ter sido absolvido pelo Senado da cassação no dia 12 de setembro, o presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB – AL), ainda vai responder por mais três acusações no Conselho de Ética da Casa. O presidente do Conselho, Leomar Quintilha (PMDB – TO), tenta amenizar a situação de Calheiros. Em toda essa história, foram muitos os personagens que apareceram na mídia ligados às denúncias contra o senador. Entenda um pouco mais a relação desses personagens com o acusado:

Bruno Lins – testemunha do caso do golpe do INSS – afirmou que o senador Renan Calheiros beneficiou o BMG em negócios com o INSS em troca de propina e armou golpe contra o fundo de pensão dos Correios. O advogado é ex-genro do lobista Luiz Garcia Coelho –, com quem teve contato pessoal por cerca de dez anos. Ele contou à Polícia Federal detalhes de como sacou milhões em dinheiro do BMG a mando do lobista e sobre a relação entre o ex-sogro e o presidente do senado. O advogado reafirmou que testemunhou o funcionamento de um esquema de coleta de propinas em ministérios comandados pelo PMDB. Segundo o site de notícias da Globo, Bruno Lins não apresentou documentos concretos que comprovem seus depoimentos, mas se comprometeu em colaborar com a Polícia levantando e-mails que confirmem a relação do ex-sogro com o senador.

Cláudio Gontijo – funcionário da Construtora Mendes Júnior, uma das maiores do país e amigo pessoal de Renan Calheiros – é acusado de pagar contas pessoais do senador para a jornalista Mônica Veloso, mãe de uma filha de Renan. Gontijo negou ser lobista e que o dinheiro repassado para a jornalista fosse da construtora. Mas ele também admitiu numa matéria no site da Agência Brasil que solicitou à bancada de Alagoas no Congresso, ao qual Calheiros faz parte, que colaborasse com recursos para a conclusão de uma obra no porto de Maceió, Alagoas. Segundo reportagem da Veja online, Renan Calheiros declarou, todo o dinheiro pago à Mônica Veloso pertencia a ele, de rendimentos pessoais obtidos por agronegócios.

João Lyra – Renan usou laranjas para adquirir um jornal e duas rádios em Alagoas juntamente com o usineiro João Lyra, como comprovam o depoimento e os documentos apresentados pelo ex-sócio do senador. O peemedebista quer a quebra do sigilo bancário de Lyra.
Nas últimas eleições, João Lyra foi candidato ao governo de Alagoas. Então deputado federal pelo PTB, ele contou com o apoio de partidos como do antigo PFL (atual DEM) e do PP.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Os Três Tenores


Plácido Domingo, Josep Carreras e Luciano Pavarotti. Estes nomes ficaram conhecidos e admirados no mundo todo por suas vozes que, juntas, constituíam Os Três Tenores. As maiores vozes do canto lírico dos últimos tempos, os espanhóis Domingo e Carreras e o italiano Pavarotti, levaram a ópera para as massas juntos, pela primeira vez, no dia 07 de julho de 1990, véspera da Copa do Mundo de Roma, na Terme de Caracalla. Desde então, os três repetiram a dose nas finais das copas do mundo dos Estados Unidos (1994) e da França (1998).
Três anos antes da parceria do trio, Carreras diagnosticado com leucemia, que foi curada por um bem-sucedido transplante de medula. Por causa da doença, parou de cantar e só voltou aos palcos um ano após à cirurgia e, desde então, passou a presidir uma fundação contra a leucemia.
Em julho de 2006, a saúde de Luciano Pavarotti também foi abalada por um câncer no pâncreas, que foi logo descoberto e retirado. O tenor foi internado novamente em agosto deste ano com suspeita de pneumonia, como afirma o site da UOL. Hoje, às 5 horas da manhã da Itália, o cantor morreu após a longa luta contra o cancro no pâncreas.
Com timbres e personalidades vocais particulares, o trio emprestou suas vozes para compor espetáculos inesquecíveis para público de todo o mundo cantando canções como “O Sole Mio”.