Bruno Lins – testemunha do caso do golpe do INSS – afirmou que o senador Renan Calheiros beneficiou o BMG em negócios com o INSS em troca de propina e armou golpe contra o fundo de pensão dos Correios. O advogado é ex-genro do lobista Luiz Garcia Coelho –, com quem teve contato pessoal por cerca de dez anos. Ele contou à Polícia Federal detalhes de como sacou milhões em dinheiro do BMG a mando do lobista e sobre a relação entre o ex-sogro e o presidente do senado. O advogado reafirmou que testemunhou o funcionamento de um esquema de coleta de propinas em ministérios comandados pelo PMDB. Segundo o site de notícias da Globo, Bruno Lins não apresentou documentos concretos que comprovem seus depoimentos, mas se comprometeu em colaborar com a Polícia levantando e-mails que confirmem a relação do ex-sogro com o senador.
Cláudio Gontijo – funcionário da Construtora Mendes Júnior, uma das maiores do país e amigo pessoal de Renan Calheiros – é acusado de pagar contas pessoais do senador para a jornalista Mônica Veloso, mãe de uma filha de Renan. Gontijo negou ser lobista e que o dinheiro repassado para a jornalista fosse da construtora. Mas ele também admitiu numa matéria no site da Agência Brasil que solicitou à bancada de Alagoas no Congresso, ao qual Calheiros faz parte, que colaborasse com recursos para a conclusão de uma obra no porto de Maceió, Alagoas. Segundo reportagem da Veja online, Renan Calheiros declarou, todo o dinheiro pago à Mônica Veloso pertencia a ele, de rendimentos pessoais obtidos por agronegócios.
João Lyra – Renan usou laranjas para adquirir um jornal e duas rádios em Alagoas juntamente com o usineiro João Lyra, como comprovam o depoimento e os documentos apresentados pelo ex-sócio do senador. O peemedebista quer a quebra do sigilo bancário de Lyra.
Nas últimas eleições, João Lyra foi candidato ao governo de Alagoas. Então deputado federal pelo PTB, ele contou com o apoio de partidos como do antigo PFL (atual DEM) e do PP.
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